Como ninguém ainda tem certeza como vai ser esse tal ranking unificado, fica difícil avaliar o quanto esse campeonato vai influenciar a classificação para o WT no meio do ano, ou seja lá quando isso role.
De qualquer maneira o resultado foi fantástico para nossas pretensões de incluir alguns representantes ao nosso esquadrão na metade do ano.
Paracuru – Muito louco esse pico, fiquei na pilha de conhecer. A galera disse que quando fica do jeito quebra igual a J-Bay e chega até a conectar com a onda seguinte, formando um verdadeiro expresso... Acho um pouco de exagero, mas o pico mostrou um grande potencial. Para completar o cenário surreal, ainda tem um tronco no meio do caminho, que precisa ser literalmente driblado na maré cheia.
Webcast – A transmissão desse campeonato foi muito fraca, ainda mais se comparada a do Volcon Pipeline Pro que estava rolando simultaneamente em Alta Definição e com a participação de grandes feras no assunto como comentaristas, incluindo Gerry Lopez. O estilo brasileiro de transmissão precisa evoluir e superar essa mentalidade “econômica”. É preciso investir um pouco mais e fazer entrevistas com os vencedores, oferecer replays e opção de visualização em tela cheia. Essas transmissões meia boca vão acabar queimando um pouco o filme das marcas, na medida em que os espectadores forem se acostumando com os webcast em HD.
Silvana Lima – Competiu entre os homens com um prancha minúscula (acho que 5’2 ou 5’4 e rabeta diamond), inovando geral. Ela perdeu de cara, mas foi por muito pouco e bem no finalzinho, obra de Rudá Carvalho. Ainda assim ela surfou muito, de igual para igual com os marmanjos. Vai aprontar no tour nesse ano.
Heitor Alves – Venceu o campeonato surfando muito bem, abusando da velocidade e levantando sempre muita água. Aconteceu exatamente o mesmo com o Raoni quando ele saiu do CT, ganhou o Hang Loose logo de cara, mas no final do ano acabou ficando de fora do corte e perdendo o patrocínio da Rip Curl. Heitor precisa se cuidar e correr TODAS as etapas importantes, e não apenas as prime.
Alejo Muniz – Ficou em segundo por muito pouco. Fez bonito no Ceará. Tem tudo para se classificar para o WT, já que surfa sempre com muita consistência e ciente dos critérios de julgamento.
Gangorra do patrocínio:
Raoni Monteiro – Surfou muito bem nas merrecas e continua sem um patrocinador principal.
Léo Neves – Anunciou que assinou com a Vibe, antiga co-patrocinadora, um contrato de patrocínio principal nesse ano.
Pedro Henrique – Assinou com a HD, antiga patrocinadora, e voltou com força total ao QS.
Jihad Kodr – Está sem patrocínio e não competiu no Ceará e nem em Noronha. Sinceramente, não consigo entender.
Junior Faria – Parece que se acertou com a Hang Loose e voltou com força total ao QS.
Resultado completo em http://www.surfbyte.com.br/eventos/2010/WQS/Aovivo_Result.asp
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