Agora tenho certeza que nem a ASP sabe o que está fazendo com esse tal One Raking System. Prova disso é que no próprio site da entidade já existem 2 rankings: ASP World Title e o ASP Men's World Ranking.
E a papagaiada não para por aí. Quem pensou que as etapas 6 estrelas prime do WQS ajudariam em alguma coisa na luta pelo título do WT, se enganou redondamente. Elas vão continuar servindo apenas para a requalificação. Prova disso são os 6500 pontos que o CJ ganhou com a sua vitória em Noronha, que até agora não serviram para nada, já que ele aparece empatado com todos os outros participantes do WT nesse tal ranking.
Sinceramente não tem a menor lógica. Eles estão perdidinhos. Nem os próprios surfistas sabem ao certo o que está acontecendo.
Agora, se as etapas do WQS não estão contando pontos para o WT, como é que os caras que entrarem no meio do ano vão lutar pela reclassificação no próprio WT ? ? ? Como é que vai dar para comparar caras que correream o circuito inteiro, com quem correu só a metade?
A ASP pode ter, com essa tentativa de reduzir o número de surfistas no tour, colocado a corda em volta do próprio pescoço. A entidade parece agora ainda mais AMADORA e a possibilidade de um novo tour nunca foi tão atraente, pelo menos do ponto de vista dos fãs.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Apostas feitas no Hi-Scores
Acabei de dar meus palpites no Hi-Scores. Quem quiser apostar umas cervejas comigo é só me adicionar (Daniel Neris).
Esse ano vou com tudo em busca dos prêmios.
Gostaria apenas de fazer uma solicitação pra galera do site, que poderia organizar os surfistas em Ordem alfabética ou, pelo menos, dividi-los por países, para facilitar um pouco a nossa procura na hora dos palpites.
Outra opção seria pelo ranking, mas essa ordem totalmente aleatória dificulta bastante.
Também ajudaria muito colocar o seeding entre parenteses ao lado do nome dos atletas, para que a gente possa ter uma noção melhor de quem vai cair com quem, com base nos nossos palpites.
De resto o game e o site estão show.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Destaques de Noronha (tarda, mas não falha)
Webcast – Horrível. Como sempre acontece com os webcasts das etapas brasileiras, o do Hang Loose deixou muito a desejar. Como se não bastasse a voz sonolenta do Julio Adler, o cara ainda teve que segurar a onda sozinho todos os dias. Ele daria um ótimo comentarista, mas como locutor torturou a galera sem dó nem piedade, com longos períodos de silêncio e com a marca registrada dos locutores brasileiros, que respondem apenas aos mais chegados. Sem falar na falta de entrevistas, do webcast em inglês, de replays nos primeiros dias e.... Nos momentos de descanso do Goiaba, quem assumia a bronca era o próprio Alfio Lagnado (eita sujeito pão duro). Além de economizar na locução e nos comentários para a web, o Alfio foi o próprio diretor de prova. Vai entender....
CJ – Venceu merecidamente, colocando água no chopp dos brasileiros. Único estrangeiro entre os semifinalistas, derrotou nossos representantes um a um, com direito a aéreos full rotation e muita, mas muita, classe nos tubos.
Raoni Monteiro - Fez a sua terceira final seguida em Noronha, mostrando que conhece as ondas da Cacimba como poucos. Como sempre abusou do Power Surf e dos tubos. O cara surfa muito, pena que tem a cabeça tão fraquinha. Poderia estar entre os tops do WT, talento ele tem de sobra.
Alejo Muniz – Esse sim demonstra garra em todos os momentos, além de uma estratégia de competição de fazer inveja. Surfou muito em Noronha e já é um dos nossos representantes mais fortes no QS. Vou torcer muito para ele se classificar nesse ano.
Guigui – Estilo refinado, backside poderoso e colocação impecável nos tubos. Dá gosto de ver o moleque surfar. É outro que vai ter a minha torcida total nesse ano. Ele ainda vai dar muito orgulho para a galera de Ubatuba.
Hizu – Outro que sempre se dá bem em Noronha, apostando nos tubos e aéreos no pico de esquerdas. Perdeu por muito pouco para o Raoni nas quartas. Merecia sorte melhor.
Gustavo Fernandes – Outro carioca adepto do Power surf e que atravessa ótimo momento. Surfou muito em Noronha, distribuindo patadas para todos os lados. Tomara que se dedique mais ao QS nesse ano.
CJ – Venceu merecidamente, colocando água no chopp dos brasileiros. Único estrangeiro entre os semifinalistas, derrotou nossos representantes um a um, com direito a aéreos full rotation e muita, mas muita, classe nos tubos.
Raoni Monteiro - Fez a sua terceira final seguida em Noronha, mostrando que conhece as ondas da Cacimba como poucos. Como sempre abusou do Power Surf e dos tubos. O cara surfa muito, pena que tem a cabeça tão fraquinha. Poderia estar entre os tops do WT, talento ele tem de sobra.
Alejo Muniz – Esse sim demonstra garra em todos os momentos, além de uma estratégia de competição de fazer inveja. Surfou muito em Noronha e já é um dos nossos representantes mais fortes no QS. Vou torcer muito para ele se classificar nesse ano.
Guigui – Estilo refinado, backside poderoso e colocação impecável nos tubos. Dá gosto de ver o moleque surfar. É outro que vai ter a minha torcida total nesse ano. Ele ainda vai dar muito orgulho para a galera de Ubatuba.
Hizu – Outro que sempre se dá bem em Noronha, apostando nos tubos e aéreos no pico de esquerdas. Perdeu por muito pouco para o Raoni nas quartas. Merecia sorte melhor.
Gustavo Fernandes – Outro carioca adepto do Power surf e que atravessa ótimo momento. Surfou muito em Noronha, distribuindo patadas para todos os lados. Tomara que se dedique mais ao QS nesse ano.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Destaques de Pipe
Classificados para o Pipe Masters (os 8 melhores havaianos):
JOB, Danny Fuller, Ian Walsh, Kiron Jabour, John John Florence, Clay Marzo, Bruce Irons e Dusty Pane* (* tá no WT e pode dar lugar a Kamalei Alexander)
As ondas – Deu altas ondas em todos os dias do evento. O primeiro dia estava clássico, com as séries passando dos 10 pés.
Webcast – Nota 10. O melhor de todos até agora, pelo menos para mim. Alta Definição, sem travar, em tela cheia e com os scores aparecendo. Locução do clássico David Stanfield, comentários de Gerry Lopez, Herbie Fletcher e Chris Cote, editor da TransWorld Surf, entre outros. Entrevistas com os vencedores, replays e clips com declarações dos atletas.
Jamie O’Brien – É o melhor surfista de Pipe no momento. Escapou por pouco de algumas baterias com ondas fracas e, como sempre, deu show nos tubos quando eles apareceram. Saiu da Rusty e o logo da Red Bull foi do meio da prancha para o bico. Parece mesmo que a Red Bull está entrando com força total no surf, passando a ser a patrocinadora principal de atletas de peso, como JOB e Carissa Moore.
Mark Mathews – Australiano atirado, membro dos BRA Boys. Chegou à final na marra, tomou cada lipada na cabeça que eu achei que tinha morrido. Ele voltava remando pro fundo na mesma hora, como se nada tivesse acontecido. Completou altos tubos e terminou em 3º.
Danny Fuller – Surfa muito nos tubos para esquerda, com as suas quadriquilhas voadoras. Largou na frente na final, mas não conseguiu uma segunda onda boa e terminou em 4º.
Kiron Jabour – Surfa muito bem em Pipe e deixou aquela impressão de que se a onda vier, ele vai fazer tudo direitinho e conseguir o score. Muito familiarizado com o pico. Chegou longe, terminando em 5º e de quebra conseguindo uma vaga para o Pipe Master. Futuro promissor.
John John Florence – Esse sim conseguiu impressionar. Se jogando nas morras e entubando muito fundo e muitas vezes em todas as baterias que disputou. Tem apenas 17 anos, mas demonstra a mesma classe dos grandes em Pipe. Futuro Pipe Master com toda certeza.
Brasileiros – Participação fraquíssima. Tivemos apenas dois representantes, Felipe Gordo Cesariano, que rodou de cara, e Marcelo Trekinho que passou apenas uma bateria.
Vídeos
Fotos
JOB, Danny Fuller, Ian Walsh, Kiron Jabour, John John Florence, Clay Marzo, Bruce Irons e Dusty Pane* (* tá no WT e pode dar lugar a Kamalei Alexander)
As ondas – Deu altas ondas em todos os dias do evento. O primeiro dia estava clássico, com as séries passando dos 10 pés.
Webcast – Nota 10. O melhor de todos até agora, pelo menos para mim. Alta Definição, sem travar, em tela cheia e com os scores aparecendo. Locução do clássico David Stanfield, comentários de Gerry Lopez, Herbie Fletcher e Chris Cote, editor da TransWorld Surf, entre outros. Entrevistas com os vencedores, replays e clips com declarações dos atletas.
Jamie O’Brien – É o melhor surfista de Pipe no momento. Escapou por pouco de algumas baterias com ondas fracas e, como sempre, deu show nos tubos quando eles apareceram. Saiu da Rusty e o logo da Red Bull foi do meio da prancha para o bico. Parece mesmo que a Red Bull está entrando com força total no surf, passando a ser a patrocinadora principal de atletas de peso, como JOB e Carissa Moore.
Mark Mathews – Australiano atirado, membro dos BRA Boys. Chegou à final na marra, tomou cada lipada na cabeça que eu achei que tinha morrido. Ele voltava remando pro fundo na mesma hora, como se nada tivesse acontecido. Completou altos tubos e terminou em 3º.
Danny Fuller – Surfa muito nos tubos para esquerda, com as suas quadriquilhas voadoras. Largou na frente na final, mas não conseguiu uma segunda onda boa e terminou em 4º.
Kiron Jabour – Surfa muito bem em Pipe e deixou aquela impressão de que se a onda vier, ele vai fazer tudo direitinho e conseguir o score. Muito familiarizado com o pico. Chegou longe, terminando em 5º e de quebra conseguindo uma vaga para o Pipe Master. Futuro promissor.
John John Florence – Esse sim conseguiu impressionar. Se jogando nas morras e entubando muito fundo e muitas vezes em todas as baterias que disputou. Tem apenas 17 anos, mas demonstra a mesma classe dos grandes em Pipe. Futuro Pipe Master com toda certeza.
Brasileiros – Participação fraquíssima. Tivemos apenas dois representantes, Felipe Gordo Cesariano, que rodou de cara, e Marcelo Trekinho que passou apenas uma bateria.
Vídeos
Fotos
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Destaques do Ceará
Como ninguém ainda tem certeza como vai ser esse tal ranking unificado, fica difícil avaliar o quanto esse campeonato vai influenciar a classificação para o WT no meio do ano, ou seja lá quando isso role.
De qualquer maneira o resultado foi fantástico para nossas pretensões de incluir alguns representantes ao nosso esquadrão na metade do ano.
Paracuru – Muito louco esse pico, fiquei na pilha de conhecer. A galera disse que quando fica do jeito quebra igual a J-Bay e chega até a conectar com a onda seguinte, formando um verdadeiro expresso... Acho um pouco de exagero, mas o pico mostrou um grande potencial. Para completar o cenário surreal, ainda tem um tronco no meio do caminho, que precisa ser literalmente driblado na maré cheia.
Webcast – A transmissão desse campeonato foi muito fraca, ainda mais se comparada a do Volcon Pipeline Pro que estava rolando simultaneamente em Alta Definição e com a participação de grandes feras no assunto como comentaristas, incluindo Gerry Lopez. O estilo brasileiro de transmissão precisa evoluir e superar essa mentalidade “econômica”. É preciso investir um pouco mais e fazer entrevistas com os vencedores, oferecer replays e opção de visualização em tela cheia. Essas transmissões meia boca vão acabar queimando um pouco o filme das marcas, na medida em que os espectadores forem se acostumando com os webcast em HD.
Silvana Lima – Competiu entre os homens com um prancha minúscula (acho que 5’2 ou 5’4 e rabeta diamond), inovando geral. Ela perdeu de cara, mas foi por muito pouco e bem no finalzinho, obra de Rudá Carvalho. Ainda assim ela surfou muito, de igual para igual com os marmanjos. Vai aprontar no tour nesse ano.
Heitor Alves – Venceu o campeonato surfando muito bem, abusando da velocidade e levantando sempre muita água. Aconteceu exatamente o mesmo com o Raoni quando ele saiu do CT, ganhou o Hang Loose logo de cara, mas no final do ano acabou ficando de fora do corte e perdendo o patrocínio da Rip Curl. Heitor precisa se cuidar e correr TODAS as etapas importantes, e não apenas as prime.
Alejo Muniz – Ficou em segundo por muito pouco. Fez bonito no Ceará. Tem tudo para se classificar para o WT, já que surfa sempre com muita consistência e ciente dos critérios de julgamento.
Gangorra do patrocínio:
Raoni Monteiro – Surfou muito bem nas merrecas e continua sem um patrocinador principal.
Léo Neves – Anunciou que assinou com a Vibe, antiga co-patrocinadora, um contrato de patrocínio principal nesse ano.
Pedro Henrique – Assinou com a HD, antiga patrocinadora, e voltou com força total ao QS.
Jihad Kodr – Está sem patrocínio e não competiu no Ceará e nem em Noronha. Sinceramente, não consigo entender.
Junior Faria – Parece que se acertou com a Hang Loose e voltou com força total ao QS.
Resultado completo em http://www.surfbyte.com.br/eventos/2010/WQS/Aovivo_Result.asp
De qualquer maneira o resultado foi fantástico para nossas pretensões de incluir alguns representantes ao nosso esquadrão na metade do ano.
Paracuru – Muito louco esse pico, fiquei na pilha de conhecer. A galera disse que quando fica do jeito quebra igual a J-Bay e chega até a conectar com a onda seguinte, formando um verdadeiro expresso... Acho um pouco de exagero, mas o pico mostrou um grande potencial. Para completar o cenário surreal, ainda tem um tronco no meio do caminho, que precisa ser literalmente driblado na maré cheia.
Webcast – A transmissão desse campeonato foi muito fraca, ainda mais se comparada a do Volcon Pipeline Pro que estava rolando simultaneamente em Alta Definição e com a participação de grandes feras no assunto como comentaristas, incluindo Gerry Lopez. O estilo brasileiro de transmissão precisa evoluir e superar essa mentalidade “econômica”. É preciso investir um pouco mais e fazer entrevistas com os vencedores, oferecer replays e opção de visualização em tela cheia. Essas transmissões meia boca vão acabar queimando um pouco o filme das marcas, na medida em que os espectadores forem se acostumando com os webcast em HD.
Silvana Lima – Competiu entre os homens com um prancha minúscula (acho que 5’2 ou 5’4 e rabeta diamond), inovando geral. Ela perdeu de cara, mas foi por muito pouco e bem no finalzinho, obra de Rudá Carvalho. Ainda assim ela surfou muito, de igual para igual com os marmanjos. Vai aprontar no tour nesse ano.
Heitor Alves – Venceu o campeonato surfando muito bem, abusando da velocidade e levantando sempre muita água. Aconteceu exatamente o mesmo com o Raoni quando ele saiu do CT, ganhou o Hang Loose logo de cara, mas no final do ano acabou ficando de fora do corte e perdendo o patrocínio da Rip Curl. Heitor precisa se cuidar e correr TODAS as etapas importantes, e não apenas as prime.
Alejo Muniz – Ficou em segundo por muito pouco. Fez bonito no Ceará. Tem tudo para se classificar para o WT, já que surfa sempre com muita consistência e ciente dos critérios de julgamento.
Gangorra do patrocínio:
Raoni Monteiro – Surfou muito bem nas merrecas e continua sem um patrocinador principal.
Léo Neves – Anunciou que assinou com a Vibe, antiga co-patrocinadora, um contrato de patrocínio principal nesse ano.
Pedro Henrique – Assinou com a HD, antiga patrocinadora, e voltou com força total ao QS.
Jihad Kodr – Está sem patrocínio e não competiu no Ceará e nem em Noronha. Sinceramente, não consigo entender.
Junior Faria – Parece que se acertou com a Hang Loose e voltou com força total ao QS.
Resultado completo em http://www.surfbyte.com.br/eventos/2010/WQS/Aovivo_Result.asp
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